Antes de nascer o ?ndice de Maturidade Digital no Brasil (IMD), lan?ado pela Isobar em dezembro de 2019, uma pergunta intrigava a agência: Como as marcas est?o usando o digital em prol do negócio? “A gente tem par?metros no mercado para identificar como as empresas est?o em rela??o a outras em termos de comunica??o e engajamento, mas n?o tinha sobre como as empresas brasileiras usam o digital para faturar mais, conquistar consumidores, gerar preferência, frequência”, afirma Aloisio Pinto, Chief Product Officer da Isobar Brasil.
E ent?o a Isobar partiu para a pesquisa, inspirada em experiências de unidades da agência fora do país, criando uma metodologia própria, em parceria com a Cosin Consulting. Ambas empresas fazem parte do grupo Dentsu Aegis Network Group (DAN). , com Nike, Magazine Luiza e Havan nas primeiras posi??es. Ou seja, a realidade dos números mostrou que o digital ainda é subaproveitado pelas marcas no Brasil.
Aloisio lista três grandes aprendizados sobre o mercado brasileiro a partir do estudo. O primeiro deles é que de forma geral as estratégias de search e SEO das marcas, para aumentar a sua relev?ncia nos buscadores da internet, s?o ainda muito básicas. “As empresas est?o muito mal na impress?o org?nica. As marcas têm uma estratégia de compra de palavras muito forte, só que as pessoas evitam os links comprados.”
Outro ponto é que poucas empresas trabalham com dados integrados. “Os dados que as empresas têm e coletam de search, mobile e social n?o se conectam. Poucas têm DMP ou um banco de dados com data management. Outras compraram DMP e n?o usam. E tudo isso você pode juntar de maneira inteligente para construir relacionamento com o consumidor, para entregar a melhor comunica??o, que n?o seja for?ada e sim relevante, quase como oferecendo o servi?o de ajudá-lo a entender e a escolher o que precisa.”
O digital também tem sido pouco usado para gerar eficiência ao negócio em si, aponta Aloisio. “Quando olhamos para as empresas melhor classificadas no ranking, elas usam muito bem o digital para aliviar seu call center, oferecer servi?os para as pessoas, criar experiências de compra. Elas usam o digital de forma que acaba diminuindo outros custos internos”, diz o publicitário. Mas, de forma geral, nos outros níveis do ranking, as marcas est?o distantes dessa realidade ainda. “Há muito ainda para evoluir.”
Com esse diagnóstico do mercado em m?os, a Isobar confirmou a no??o de que existe espa?o para agências que se posicionam no mercado para auxiliar marcas em seus processos de transforma??o digital. “Tem um fil?o aberto que é o de atuar como grande consultora, pensando em como podemos transformar a vida das pessoas e das marcas, em nível de negócios. Porque publicidade n?o é só comunica??o. Com a tecnologia, perpassa tudo.”
Aloisio defende um papel pró-ativo da agência na rela??o com seus clientes. “Muitas vezes a gente n?o espera o brief e já identifica quais os potenciais problemas e ganhos para a marca, pensando na eficiência das vendas e em que a??es podemos propor”, afirma.
Ele lista cases da Isobar em que esse tipo de atua??o já está em curso, como com os clientes GM e Accor Hotels, com que a agência atua inclusive na constru??o de produtos e servi?os. “? menos sobre qual insight de comunica??o e mais sobre qual insight me ajuda a transformar a vida do consumidor. No fim da história, é como aumentar o valor das marcas na vida das pessoas usando a tecnologia.”
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